Após dois anos em razão da pandemia de Covid-19, a Prefeitura de Rosário da Limeira voltou a promover sua tradicional Exposição, conhecida na região por sempre arrastar uma multidão ávida para conferir a line-up de shows e os artesanatos, além de participar dos concursos e se divertir com as atividades e dinâmicas disponíveis. Com a edição 2022, não foi diferente: o evento recebeu um grande público, com pessoas de mais de dez municípios, que compareceram para prestigiar e participar do Concurso de Marcha. Além disso, também teve premiações para os Concursos Leiteiro e de Qualidade do Café. Entre os artistas que se apresentaram na festividade, estavam o cantor Odair de Paula, as bandas Cidade Mídia e Seis Segundos, e as duplas Cristiano Banni & Daniel, Alan & Allison, João Lucas & Diogo e Emerson & Maicon.

O vice-prefeito de Rosário da Limeira, Nilton Carvalho, falou sobre sua gratidão pelo sucesso do evento e agradeceu pela boa recepção do público. “É uma satisfação muito grande, após dois anos sem eventos, poder realizar esta exposição com animação. A Marcha é muito importante, pois há muita gente que gosta de cavalos e, para eles, é a realização de um sonho. Agradeço a todos os limeirenses que estão participando da festa e a todos os visitantes que estão vindo à nossa cidade”, disse.

O prefeito de Rosário da Limeira, José Maria Pinto da Silva, deu detalhes sobre o processo de organização da Exposição após o hiato de dois anos. “Eu deixei que o Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural discutisse o formato da festa. Então, eles chamaram um grupo de pessoas e decidiram os detalhes. Algo de que eles não abriram mão foi a amostra de artesanato de animais bovinos, que configuram uma produção importante para o município na área leiteira, além do café, shows e algo na área de atletismo. Com isso, tivemos um passeio ciclístico e um Concurso de Marcha de Cavalo. Nós optamos por aceitar a opinião deste grupo, que é tão eclético. É uma festa que dá trabalho, mas é muito gostosa de fazer, pois as pessoas participam. O espaço conta com centenas de objetos à mostra para venda. O produtor da piscicultura ornamental, por exemplo, muitas vezes quase não é lembrado pela sociedade durante todo o ano. À medida que ele pode ter este espaço, as pessoas passam a falar sobre e visitar sua propriedade mais vezes. Com a produção bovina, é a mesma coisa. O produtor passa anos até ter uma vaca de boa produção de leite, e quer mostrar isso. O café de qualidade é outro produto que demanda muito trabalho. Este é o formato pelo qual optamos. Não faço grandes investimentos em shows, porque precisamos de investimentos em outras áreas. Neste sentido, conseguimos também uma participação maior da população em ajudar a estruturar e cuidar da festa”, explicou.

Quando perguntado sobre o Concurso de Marcha, José Maria falou sobre a relevância da figura do cavalo para a história, cultura e economia local. Segundo ele, o concurso é uma forma de homenagear o animal e, assim, retribuir suas contribuições à sociedade. “Este projeto de trazer os cavalos para a Marcha e apresentar um animal bonito e do qual as pessoas têm orgulho, é um momento para o povo. Então, agradeço a todos que participaram do passeio ciclístico, dos shows e, principalmente, do Concurso de Marcha. Este foi feito junto ao Renê Magalhães, que é um grande profissional que consegue articular o pessoal que trabalha com criação de cavalos e muares. Somos do interior, e o cavalo tem uma grande ligação com a vida do homem e da mulher do campo e de cidades pequenas. Todo o desenvolvimento de que hoje desfrutamos partiu do cavalo e do boi, com o transporte. Até hoje, o cavalo está muito presente e, de uns anos para cá, se tornou uma prática esportiva. Os participantes não ganharam nada para vir aqui, então vieram por amor, lazer e cultura. Nós, que somos do interior e precisamos da agropecuária como nossa base econômica, não podemos perder nossas raízes, por isso estamos sempre aperfeiçoando”, finalizou.

 

Share: