Após a Santa Missa celebrada, foi realizada, na noite do último sábado (12), no pátio da Matriz São Paulo, a 5ª edição da entrega do Troféu Mulher do Grupo Consciência, relativo ao ano de 2016. O evento contou com a música ao vivo do Grupo Ângelus e, ao final, foi sorteado um troféu entre as convidadas presentes. Foi um momento de debate, novos conhecimentos e troca de experiências entre as participantes, focando sobre o que é ser mulher. As homenageadas foram: Nathália Santos Magalhães (delegada da Delegacia de Mulheres), Aline Arquete Leite Novaes (juíza da 4ª Vara Cível da Comarca de Muriaé), Fernanda do Prado Fadul (advogada da Penitenciária de Muriaé), Lucimar de Souza Amora Freire (agente da Pastoral Carcerária e servidora da Defensoria e da diretoria da APAC e Conselho da Comunidade), Teresa Cristina Emery Guarino (capacitadora da Pastoral da Criança e membro do Conselho Municipal do Direito da Mulher, Conselho Municipal da Criança e do Adolescente), Rosa de Fátima Dias Dutra (presidente do Conselho Municipal do Direito da Mulher), Aline Souza de Oliveira Silva (escrivã da Polícia Civil), Cíntia Bittencourt Múglia (psicóloga), Leny Angélica Oliveira Nascimento (diretora da Escola Estadual Maria Augusta Silva Araújo do bairro Santa Terezinha) e Aparecida de Fátima Moreira (agente geral do Pró-Moradia (Projeto do Pe. Tiago)).
Segundo o organizador Wesley de Souza Rodrigues, do Grupo Consciência, este ano foi aproveitado o tema de redação do Enem, a Mulher, então, como homenagem, foram convidadas várias representantes do sexo feminino que de alguma forma se relacionavam às suas causas, como o combate à violência contra a mulher. Elas levaram uma experiência de seu trabalho, uma visão teórica e prática, relativas à Lei Maria da Penha, acontecimentos do dia-a-dia e o fato de muitas não reagirem contra essas agressões. “Foi muito bom e interessante trabalhar esse tema, abrangendo educadores, as escolas, os alunos que muitas vezes convivem com essa situação, trazendo um grande significado. Nossas expectativas foram alcançadas, apesar do público reduzido. Mas são as próprias pessoas que perderam com isso, porque foi uma noite diferenciada, reflexiva, tanto na questão das leis e direitos, como da própria cultura. Precisamos de mudanças, a partir do próprio homem também. Mas é preciso que a mulher também colabore, preservando seu papel na sociedade. Cada um tem que fazer sua parte e as tarefas têm que ser divididas”, explica.
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